[RP FECHADA] POCKETFUL OF SUNSHINE

A RP se passa em um inicio de tarde ensolarada de primavera, o frio era predominante, fazendo com que o sol desse uma perfeita sensação de conforto. Julieta Freiherr Capuleto e Cassie Bjørk. Mäirnshard fazem parte dessa RP, tornando-a fechada para as demais pessoas. As postagens acontece no Tidal Basin.

O sorriso em meu rosto não podia ser maior. O dia estava maravilhoso, o clima estava perfeito para um piquenique, minha cesta estava repleta de comidas maravilhosas e céus, eu já disse que o dia estava maravilhoso? Eu amava aquele lugar. Amava o modo como as árvores refletiam na água, amava toda a paisagem do Tidal Basin. Conseguia ouvir com clareza as risadas animadas das crianças, os latidos os cachorros, os pios dos passarinhos e o barulho das folhas das árvores balançando com o vento.

Eu amava os dias livres. Primeiros porque eram livres e segundo porque eu necessitava sair daquela mansão o mais rápido possível. Aquele menininho de 12 anos me seguindo com aquela cara de psicopata me dava nos nervos! Sério, ele me seguia por todos os lugares e ficava me observando. Eu só tinha as manhãs para ficar em paz. E o pior é que eu não sabia como falar pra ele me deixar em paz! Eu não podia simplesmente soltar fogo pela boca e mostrar minhas garras pra ele. Era maldade e eu não conseguia fazer mal a uma formiga (literalmente), imagina uma criança? Não dá pra mim.

Cheguei em um lugar mais afastado, não tinha quase ninguém ali e tive certeza que aquele era o local certo. Desci da bicicleta e apoiei-a numa árvore. Tirei minha toalha quadriculada típica de piquenique e coloquei no chão. Em seguida tirei a cesta de dentro da cesta e me sentei na toalha. Peguei um sanduíche de soja com cenoura e dei uma mordida. Hmmm. Respirei fundo enquanto mastigava aquela maravilha feita por minhas lindas e pequenas mãozinhas. Ok, linda talvez não, mas pequena sim. Escutei um pio e senti um pequeno pouso em meu ombro. Um passarinho azul pousou ali e piou mais uma vez.

- Oi lindinho. - Sorri abertamente pra ele, tirei um pedaço de cenoura com carne de soja do sanduíche e dei pra ele. - Gostou? - Perguntei, acariciando seu corpinho. - Eu tenho algumas coisas aqui. Não acho que eu vá comer tudo sozinha... Tem alguns amigos ou é guloso? - Ri, ouvindo alguns pios em resposta.

Eu me sentia a própria Cinderela. É sério, gente. Eu não podia sentar num lugar que atraia bichos. Não que eu achasse coisa ruim, longe de mim, mas acho que isso afasta um pouco as pessoas. Quer dizer, onde já se viu uma garota com 1.50 de altura rodeada de passarinhos, cachorros de ruas, gatos, sapos, lagartos, minhocas e afins? Só em conto de fadas mesmo. Ah... Quem dera minha vida fosse um conto de fadas. Eu ficaria feliz de ser a árvore falante.

Não muito tempo depois, meus pequenos amigos começaram a chegar e começamos uma conversa animada sobre as pessoas que passavam ali e nos olhavam com estranheza. Pra ser sincera, eu não reparava muito ao redor e só ouvia os comentários dos mesmos. Eu ainda não os entendia muito bem, mas era o suficiente para manter algum diálogo interessante.

Senti um bicada na minha orelha e instintivamente soltei um pequeno Aí! em reclamação. Os pios do passarinho azul me indicaram a presença de uma pessoa real ali e então deixei que minha cabeça se levantasse e meus olhos se encontrassem com a loira a minha frente. Seus olhos verdes me olhavam de um modo estranho, sem expressão, posso arriscar. Abri um sorriso amplo por culpa da minha simpatia excessiva e ela se aproximou com cautela, colocando suas mãos na cintura e me perguntando o que eu estava fazendo.

- Ahm... - Olhei para os animais em volta, minha cesta de comida e a toalha xadrez. Será se ela estava com fome? Pensei. Não me parecia alguém com falta de dinheiro. - Um piquenique. Você... - Queria perguntar se ela queria alguma coisa pra comer e se juntar a nós, mas confesso que acho que fiquei vermelha só de pensar. Era tímida demais pra algo tão avançado assim na matéria socialização. Contudo, senti outra bicada na minha orelha e meu Ai! foi um pouco mais alto. Ele insistia para eu falar alguma coisa e então respirei fundo. - Quer algo para comer? Se juntar a nós? Acredito que fiz comida demais. - Tudo saiu um pouco rápido demais, mas não liguei. Tinha sido um avanço, né? Quer dizer, não tinha mal nenhum uma desconhecida se sentar para dividir comida. Né? Quer dizer, eu era uma garota dragão, tinha como me defender. Né? É.