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Mensagem por Aiden Löhnhoff Kriessocht Seg Jun 27, 2016 9:01 pm

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A postagem ocorre entre Aiden e Nerissa e está FECHADA para qualquer um que não tenha sido convidado pelos membros participantes. Passando-se no meio da noite com poucas nuvens, no Constitution Gardens, Washington DC. O conteúdo é LIVRE. A postagem está EM ANDAMENTO.

Aiden Löhnhoff Kriessocht
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Mensagem por Aiden Löhnhoff Kriessocht Seg Jun 27, 2016 10:15 pm

Mama, just killed a man. Put a gun against his head. Pulled my trigger, now he's dead. Mama, life had just begun.


“That’s me in the spotlight”. No último suspiro da calada do fim de tarde de tempo ameno, mas era constatável que a temperatura caia gradativamente, aos poucos, com a imensidão da atmosfera tingida por alguns tons quentes – vermelho, laranja e variantes -. Aquela frase cujo dito sob um ritmo melódico é o verso de uma das músicas favorita, a qual pertence a uma renomada banda que infelizmente acabou. Também essa fala muito sobre Aiden e/ou Allen, depende como queira chama-lo, o verso antecessor e sucessor àquele são traduzido por: “aquele sou eu no canto, aquele sou eu no centro das atenções, perdendo a minha religião”; ele é assim desde o falecimento da sua amada mãe.

O loiro manteve-se sentado por um longo período na beirada da sua cama de casal, fitando fixamente o chão onde sustentava seu corpo, assim como as demais pessoas. Seus olhos pareciam de um morto, pois a íris não parecia ter o mesmo tom azul esverdeado, tinha tornado algo semelhante a um seco cinza como o seu humor, além de a esfera negra no centro do globo – a pupila – estava quase invisível devido à sua mínima dimensão circular. — I thought that I heard you laughing. — Seus lábios movimentaram-se com lentidão ao soltar ao baixo murmúrio, tentando imitar a rouca voz do cantor, já que estava sem força para falar com convicção.

Os passos o levaram para fora do seu quarto, apartamento, prédio, respectivamente nesta ordem. Seu rosto frio era escondido pela sombra gerada pelo capuz da jaqueta de couro, a qual revestia a sua camiseta sem cor. Deslocava-se com um pesar, preguiçoso e presunçoso, desviava das pessoas, mas vez ou outra trombava com alguma. Elas queriam, o dar um murro por isso, só que sair vivo dos punhos do vilão seria uma tarefa mais do que difícil. Talvez fosse notável que não era um ser humano qualquer e/ou normal. — I thought that I heard you sing. — Necessitou prosseguir o refrão enquanto o olhar, que os lançava, era como uma lâmina cortante e afiada de uma espada japonesa, olhar preciso, exato, frio, mortal, assassino.

Não tinha rumo algum, somente seguia os seus instintos e as suas pernas fartas desde aquele episódio que nem gostaria de recordar. Ao horizonte viu um tipo de uma torre comprida verticalmente, com forma base de forma quadrada e, na extremidade superior, um tipo de uma pirâmide. Era um obelisco, o Monumento a Washington. Quando percebeu já estava próximo a um lago e com algumas árvores ao redor. Tinha chegado ao Constitution Gardens. — I think I thought I saw you try. — Findou o refrão, este que estava demorando mais do que o normal para ele cantarolar, no mesmo instante em que repousou a sua bunda sobre um banco de madeira próximo ao Reflecting Pool – um dos pontos turísticos do parque.

Suspirou pesadamente enquanto as mãos tatearam a barra do capuz e o empurraram para trás, assim, voltando a repousar na região traseira do corpo do loiro – tirou da sua cabeça -. Pendeu o extremo de seu corpo para baixo, pensativo. Nisso, pelos rabos dos olhos, mirou uma aproximação alheia, mesmo na sombra da penumbra e da escuridão da noite, alguém fora Aiden andava por ali. — É meio perigoso para uma garota sozinha e desprotegida ficar por aqui à noite. — Interceptou-a quando passava à sua frente, sibilando aquilo num sussurro, o qual a mesma conseguiria escutar, rouco. — Principalmente comigo aqui. — Ergue a face, demonstrando-se intimidador e, até mesmo, assustador. Ela, por sua vez, pareceu o fixar os olhos da mesma forma. Assassina. A intimidação que tentou usar não funcionou, diferente como o rapaz tinha pensado anteriormente.

— Não tem medo de mim... — Deitou a cabeça para o lado, até que ficou diagonalmente, porém, não tardou para que retornasse para a posição ortogonal. Ao mesmo tempo disso tirou as mãos dos seus bolsos e fez um gesto de recepção. — Quer conversar? Gostei do fato que você não foi intimidada por mim.

Aiden Löhnhoff Kriessocht
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Mensagem por Nerissa A. Fairchild Ter Jun 28, 2016 2:15 am

Midnight Memories


A paisagem esbranquiçada proporcionada pela neve que caía durante o inverno era algo esplendoroso para Nerissa. Era principalmente a época em que o restaurante onde trabalhava — especializado em servir bebidas quentes — mais ficava movimentado, e ganhava mais dinheiro enganando a clientes desavisados.

O sino preso à porta soou quando a garota saiu do estabelecimento. Vestia um casaco longo de abotoado com pequenas pedrinhas prateadas, um par de botas tão negras quanto o casaco e uma pequena sacola plástica branca com o logo da loja em mãos, seu jantar, pensava consigo mesma, cortesia de seu chefe por ter ganhado tanto dinheiro ás custas da habilidade especial de sua funcionária.

Não havia necessidade de passar pelo parque áquela hora da noite, e nem motivo. As histórias que ouvira sobre assaltos naquela região durante o horário não eram poucas, mas como um gato curioso e confiante, Nerissa dispôs-se a colocar a própria segurança em risco ao marcar a neve acumulada nas passarelas com a marca da sola de suas botas.

Segurou a sacola com força, de modo que os nós dos dedos ficassem brancos. As luvas escuras e o cachecol acinzentado a faziam parecer uma empresária da bolsa de valores e ninguém jamais diria que o salário que recebia como garçonete seria o suficiente para pagar um apartamento no Upper East Side e comprar aquele traje que valeria no mínimo dois salários.

Distraia-se com o vapor que expelia entre os lábios, caminhando a passos ligeiramente apressados, ainda que houvesse confiança o suficiente para atravessar o parque a noite, sempre haveria uma pequena dúvida ou receio por parte da inglesa. Sua tranquilidade não durara muito: avistara uma sombra humanoide sentada no banco do parque, iluminada pela luz da lua e pela luz fraca de postes tão altos quanto as árvores nuas que ali haviam. Seu coração palpitou, mas ela logo tratou de se acalmar, apesar de não saber o que viria pela frente, ela poderia ter controle da situação, ela sempre tinha, e perder o controle não era uma opção.

Revelou o rosto de traços finos e olhos esverdeados escondidos parcialmente pelas mechas negras dos cabelos ondulados, a primeira coisa que lhe chamara a atenção havia sido os fios claros daquele garoto, era algo que ela havia gostado, não que considerou interessante pois não havia nada produtivo naquele tipo de corte, mas era algo de bom gosto que combinava com poucas pessoas.

Não ousou responder a fala do desconhecido, dando dois ou três passos após o pronunciamento das palavras. Iria dar o quarto, mas parou no meio da ação, algo além do cabelo a havia chamado a atenção, e a morena deu meia volta, indo até o garoto.Encarou-o de maneira tediosa e ao mesmo tempo devolvendo o olhar. Ameaças não a afetavam e aquilo que dissera era apenas um blefe estúpido, mas uma sensação lhe dizia que aquilo tudo iria tornar um rumo interessante.
Talvez o que tenha para me dizer não seja do meu interesse. — Respondeu, correndo os olhos para o gesto com as mãos e voltando a encará-lo com a mesma velocidade. — E a julgar por suas vestes — Ela o observou da cabeça aos pés— Não parece um morador de rua. Mas se aconteceu algo terrível o suficiente em sua vida para estar num local destes a esta hora, só devo prestar minhas condolências. — Deu um passo diante do mesmo, repousando a sacola do lado esquerdo do corpo do mesmo —Aproveite enquanto está quente. Passar bem — Recuou, virando-se para a rota que seguia de maneira robótica e retornando seu caminho.

Parque | Desconhecido | Noite
Nerissa A. Fairchild
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Mensagem por Aiden Löhnhoff Kriessocht Ter Jun 28, 2016 7:23 am

Mama, just killed a man. Put a gun against his head. Pulled my trigger, now he's dead. Mama, life had just begun.


O tom de voz da desconhecida enfatizada pelas palavras arrogantes soava como uma tentativa de afetar Aiden de certo modo, mas, por intermédio da ignorância do mesmo, simplesmente ignorou. Realçava a ignorância por realmente não deu importância para nada que lhe fora direcionado, como fosse dito a outra pessoa que nunca dera o mínimo valor. — Mendigo? — Automaticamente libertou a indagação aos ares do anoitecer sob o escudo platinado flutuando imerso na exatidão dos céus negros. Rolou os olhos pela sacola que foi deixada ao seu lado, a qual fuçou só por curiosidade. — Mas tem nada de bom aqui. — Resmungou em um volume quase que inaudível.

Gerou uma curvatura no centro do comprimento da destra sobrancelha no alto da sua testa. Era uma expressão, ao mesmo tempo irônica, ao mesmo tempo pensativa. Então uniu ambas ao notar que a morena de feições bem delineadas se afastava a cada passo mecânico. — Acho melhor devolver isso à garota. — Pensou em voz baixa, revirando as vistas no mesmo instante. Mecanicamente inclinou o corpo para frente, coisa que foi auxiliada por um impulso, e se firmou ereto sobre o solo. Andou lentamente, só que ao perceber que a outra se distanciava mais, acelerou os passos até chegar ao ponto de necessitar dar uma corrida.

— Espera. — Parou com os movimentos ligeiros de sua perna ao intercepta-la agora pela frente, quase fazendo com que ela trombasse em si. Os joelhos foram um pouco flexionados ao mesmo tempo em que a parte superior da fisionomia do vilão pendeu para frente até cair. Apoiou os braços nos joelhos, ofegando cansado. — Caralho, cansei. Puta que me pariu. — A sua respiração era inconstante, o ar entrava e saia simultaneamente dos seus pulmões. Levou uma palma ao centro do peito, onde notou o seu coração que palpitava com brusquidão. — Nessa sacola tem uma bombinha para asma por acaso? — Elevou um pouco o rosto e mirou o alheio, vendo a expressão incrédula da mesma. — E nem asma eu tenho.

— Isso é teu. — Estendeu o saco que antes lhe foi “dado” após aquela “conversação”. — Ai, puta que pariu. Nunca mais corro tanto sem me alongar antes. Preciso me exercitar mais. — Ajeitou o seu físico para a postura correta e disciplina. Em seguida tateou a bainha da camiseta, enxugando qualquer resíduo aquoso em sua face, caso tivesse algum. Parte de seu abdômen ficou à mostra durante o fazer, e logo escondido novamente. — Sei que aquilo lá não foi o melhor jeito de iniciar uma conversa com quem não conheço, mas é bonita. — Tentava se redimir com um sincero elogio. Inspirou o oxigênio com lentidão e suspirou em seguida. — Enfim, me chamo Aiden.

Aiden Löhnhoff Kriessocht
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Mensagem por Nerissa A. Fairchild Ter Jun 28, 2016 3:17 pm

Midnight Memories


Chame como quiser — Respondeu, apesar do comentário do loiro não ter sido exatamente uma pergunta. Nerissa jamais se referia a mendigos como mendigos exatamente. Chamava-os de "imagem de uma tragédia em suas vidas" ou de "Necessitados de apoio".  

A leitura lábial deu-lhe uma ideia do descontentamento do garoto ao abrir a sacola e logo sentiu-se indignada. Sentiu vontade de dizer-lhe o que seria do mesmo caso ela não houvesse passado por ali e deixado aquele jantar de bom grado, passaria a noite com fome era certeza, e se fosse mais ousado, roubaria algum desconhecido, o que, em sua visão, era bem pior.

Mas preferiu não ser grosseira. Odiava grosserias e não seria hipócrita ao ponto de ter tal atitude. E foi por isso que se distanciou, dando as suas mãos um lugar aconchegante onde pudessem repousar chamado bolsos enquanto tornava a divertir-se com o vapor que escapava-lhe entre os lábios e os flocos de neve contrastando com sua roupa escura no tom do céu naquele momento.

Gatos normalmente correm quando alguém se aproxima bruscamente deles, em especial gatos de rua porque qualquer movimento agitado ou rápido demais vindo de alguém maior que eles — maior que um cão vale ressaltar — é entendido como ameaça imediata para o cérebro, que lhes dá a ordem imperativa de correr e se esconder. Contudo Nerissa não era totalmente gato, era humana também. E por ser humana tinha a consciência do ambiente que a rodeava e das exigências que lhe eram feitas ao necessitar de modos de defesa e sobrevivência rápidos para ocasiões como aquela.

Sua mão direita envolveu o canivete que estava em seu bolso ao ouvir o grito do loiro atrás de si, deslizando-o quase imperceptivelmente para as costas. Onde a mão escondeu-se, destravando o canivete de modo inaudível caso o desconhecido agora revelasse ser uma ameaça eminente para a inglesa.

Virou-se de frente para o loiro, encarando-o da cabeças aos pés como se tentasse fazer uma leitura corporal rápida, porém o que vira jamais seria uma ameaça: o garoto parecia quase tropeçar nos próprios pés ou cair no chão ali mesmo, com a sacola em mãos de tão desajeitada era a maneira como corria. Seria cômico se não fosse trágico.

Tão habilmente como destravou o canivete, a garota escondeu a arma branca em seu bolso e deu dois largos passos em direção ao loiro, apressando-se a ajudá-lo. Em outra ocasião ela teria o deixado jogar-se a seus pés como um moribundo, porém até o momento não havia demonstrado nenhuma segunda intenção para com a morena.

Um sorriso perpassou seus lábios ao ouvir os xingamentos do mesmo, quase provocando-lhe uma risada e aliviando parcialmente a tensão que havia em seu cérebro, que traçava seiscentas maneiras diferentes de como aquele desconhecido poderia atacá-la.
Obrigada. — Agradeceu cordialmente pelo elogio lhe dado, apanhando a sacola de volta com a mão esquerda. — Pode me chamar de N. — Respondeu ao garoto, que dizia chamar-se Aiden. Mesmo assim Nerissa não lhe revelou o nome verdadeiro, pois achava tratar-se de um nome falso e aquela armadilha ser bem mais elaborada do que poderia ter imaginado.

Parque | Aiden | Noite
Nerissa A. Fairchild
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Mensagem por Aiden Löhnhoff Kriessocht Qua Jun 29, 2016 9:17 pm

Mama, just killed a man. Put a gun against his head. Pulled my trigger, now he's dead. Mama, life had just begun.


“Que nome é N.?”, foi a primeira coisa que pairou seus pensamentos segundos depois de ela revelar como é chamada. N.? N.? Não parava de se perguntar o porquê daqui. N., por que N.? É tão inodoro, incolor e insosso, diferente da garota à sua frente, por isso achava aquilo severamente estranho. — Você, N., se chama assim desde o nascimento? — Retornou a sua normalidade vocal, ou seja, um pouco grossa. Pensou por momentos no que disse, o que podia ter soado como um insulto ou uma questão inconivente. — Se sim, sinto muito, porque é um péssimo nome. — Ok, agora realmente ela entenderia aquela complementação como um insulto.

— Desculpe, não quis parecer um idiota fazendo um comentário daqueles. — Ao pedir desculpas tentava se redimir com um tom de voz sereno, coisa que também tentava ser salientava pelo sorriso unilateral, este que se formou com uma leve curvatura no canto dos lábios do loiro – pouco mostrando suas dentárias -. Suas vistas miravam olha, ora a lua acima de si, ora os escudos gêmeos espelhados e esverdeados da morena de soslaio. Pensativo deixou que seus olhos se voltassem às estrelas que pairam o céu preto, tão preto quanto a sua alma. — Não acredito que o teu nome seja realmente N. Não sei se está mentindo, renegando a própria identidade ou algo do tipo, mas não é por N que te chamarei. — Antes não tinha findado o que rodeava seus pensamentos, mas agora tinha finalizado.

— Então, garota que não me diz o seu nome, o que faz por aqui? — Conduziu as palmas até os bolsos da jaqueta negra, pois a derme estava gélida, necessitava esquentá-la, e talvez naquele lugar isto acontecesse. Os gases oxigenados que estavam comprimidos no interior foram libertá-los por entre os lábios do loiro, juntamente foi acompanhado por uma fria névoa minúsculo e esbranquiça, cuja se desintegrou com ao chegar à atmosfera. — Como eu disse anteriormente, aqui não é um lugar seguro, principalmente à noite. Mas, você me parece ser uma garota que sabe se defender sozinho. Estou errado? — Seus dedos constantemente se esfregavam um no outro de modo inquieto a fim de gerar calor por atrito, no entanto, demoraria em gerar no modo o qual fazia. — Acho que não estou. — Afirmou com um tom grave vocal, arqueando a sobrancelha ao alto com uma expressão inexpressiva, mas, ao mesmo tempo, com certa parcela de ironia, coisa que é padrão naquele vilão em especial.

Aiden Löhnhoff Kriessocht
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Mensagem por Nerissa A. Fairchild Qui Jun 30, 2016 2:58 pm

Midnight Memories


Até o momento Nerissa não havia demonstrado nada que não fosse necessário para a ocasião: estava imparcial, observando a maneira como Aiden parecia tão humano ao deixar-se levar pelas respostas enigmáticas da morena, cujas quais ela esperava que o loiro obtivesse alguma resposta, e só então ela poderia se sentir mais à vontade com ele.

Outro sorriso se formou em seus lábios, divertindo-se com a confusão mental do garoto —Talvez, não me lembro exatamente do dia em que nasci. — Respondeu, levando a mão esquerda aos cabelos negros e perpassando os dedos finos envolvidos na lã da luva pelas mechas, como se o penteasse brevemente.

Nerissa realmente não se lembrava de seu nascimento. Mas lembrava que até seus dois anos, seus pais não sabiam que nome lhe dar, diziam que a deixaria escolher o próprio nome e que talvez jamais dissesse que o odiaria pois teria sido uma escolha sua. Porém a mãe, aficionada por originalidade, inventou-lhe um nome - ou ao menos achou que houvera inventado - que soava como o nome de uma princesa, de uma sereia e ao mesmo tempo de uma mulher imponente: Nerissa. Nerissa Aspen Fairchild. Esse era seu nome, não apenas uma letra, uma incógnita em meio à toda a sua vida.

Não tem problema nenhum. Você pode dizer que meu nome é feio. Afinal, não somos obrigados a gostar todos das mesmas coisas. O mundo seria bem chato não? — Pensou consigo mesma. — Precisamos de algumas pequenas diferenças, isso é o que nos torna...únicos. — Enfatizou o únicos, esperando que o loiro compreendesse o que ela queria dizer, se não, seria apenas mais algum garoto de mente frágil e manipulada, indigno de sua companhia.

Ok, você venceu. — Riu quase debochadamente, forçando-o indiretamente a esquecer aquele assunto. — Enid. Meu nome é Enid. Satisfeito? — Perguntou, quase parando para encará-lo ao ver a reação do mesmo quanto a um outro nome tão original quanto o seu - o nome de sua primeira gata, que falecera por incapacidade dos vizinhos a adequarem-se a algum toque de irracionalidade e de puro instinto animal a suas vidas repetitivas e monótonas - porém não o fez porque a necessidade de tal ação não havia sido tão urgente.

Eu estava voltando para casa após um longo e interessante dia de trabalho. — Esta, aparentemente, era a única verdade que tinha dito sobre si mesma até o momento. — Deixe-me ajudá-lo com isso. — Num movimento sutil - Nerissa não projetava movimentos bruscos, nem se fosse sua intenção. - deu um passo a frente e prostrou-se a frente do loiro. Com a mão esquerda puxou a luva da mão direita, revelando uma mão pequena e pálida, de dedos longos e unhas grandes e pontudas como as garras de um gato, coloridas num tom de azul marinho cujas pontas carregavam um fino traço horizontal de dourado. Puxou a mão direita do garoto e vestiu-a com a luva, não demorando a repetir o processo com a mão esquerda e envolver seu cachecol da cor da noite no pescoço do garoto, revelando agora seu pescoço nu, revelando aos poucos sua pele, quase como num strip tease a céu aberto. — Sente-se melhor?

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Mensagem por Aiden Löhnhoff Kriessocht Qua Jul 06, 2016 8:20 pm

Mama, just killed a man. Put a gun against his head. Pulled my trigger, now he's dead. Mama, life had just begun.


— Enid? — A garota a qual é dona desse excêntrico nome não lembrava-se de memória alguma do passado, principalmente do período de nascimento. Acho que gostava mais de N. Aiden analisou a variação de nomes de forma rápida, percebendo que não fazia sentido algum N. com Enid. Mentira. Mentira? Se perguntava se era realmente uma falsa informação dada pela terceira, somente dando de ombros para tal coisa, já que importância nunca deu a quem não se importasse com ele, ou seja, ninguém.

O que ressaltava o pensamento sobre ser uma mentira era o riso que lhe direcionando instantes antes da suposta revelação. Sinais de uma mentira: riso, sorriso irônico, ou desvio de olhares. O cenho foi franzido ao ter a união estabelecida entre as sobrancelhas do rapaz, este que mirava Enid com um olhar atravessado pelos cantos das vistas. — Satisfeito eu estou. Se não quer falar o seu nome verdadeiro, não direi o meu. Inclusive, isso não importa, porque não te conheço, assim como você não me conhece. Ou estou errado? — Dizia recolhendo os extremos dos membros súperos, não deixando que ela os revestisse com luvas.

— Pode ficar, até porque é seu. — Grave era sua voz, característica masculina presentes em demais homens, entretanto, a dele sempre teve um ar de melodia, juntamente com uma rouquidão que ecoava nas paredes internas da cavidade bucal. — Relaxa quando a isso, estou mais do que bem. Não fico doente nem se eu pular num rio qualquer aí com a temperatura da região abaixo de zero. — Bradou com um ar de vitória, sem deixar manter aquela face seca que poucos segundos atrás se formou no semblante do outro. — Minha saúde é mais do que perfeita. — Merda. Consequentemente após terminar o que declamava, necessitou levar a mão em alta velocidade cinética para em frente à boca, tampando com o intuito de abafar as tossidas consecutivas. Cinco. Cinco libertações bruscas de ares e gases comprimidos no lado interior da sua fisionomia. Isso é obra do cigarro? Positivamente julgou que era, até, pois seria o único motivo real a causar aquilo.

— Tenho de ir. — O timbre se manteve idêntico, enquanto o volume vocal diminuiu consideravelmente, transformando-se em algo próximo a um sussurro quase que inaudível. Sustentado pelas solas dos pés, exerceu um ato giratório, fazendo com que seu corpo virasse 180°, assim, dando as costas para a mulher de madeixas enegrecidas. — Até um dia, jovem garota chamada Enid. Talvez. — Mirou por sobre o ombro, despedindo-se da mesma a passos lentos e furtivos, misturando-se à escuridão que jazia no local.

#Atividade On Encerrada.

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